Porém

Já não celebro

nenhum novo advento...

O que eu sonhava

esvaiu ao vento...

Tudo é muito claro...

Nenhuma ilusão colore o futuro...

Em branco e preto,

são as estradas a seguir...

Claro que não descarto as surpresas...

Pássaros surgidos do nada,

em revoada,

a encantar a visão...

Mas não conto com isso...

Embora deseje,

que o céu despeje,

generoso,

sobre os morros,

de minha aflição;

nuvens calmas,

noites de estrelas,

lua pequena,

satisfação!

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 19/08/2014
Reeditado em 19/08/2014
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