lanterna

Um fiapo

De luz

Evapora das trevas,

E quando relaxa

Duas mil primaveras

Pulso e golfadas

O fluir de um barco a vela

seja pouco ou seja muito

De todo modo

É uma lanterna

intacta é a cidade

que foi

guardada no

entrelacemento

do tempo

e do espaço

que se ergue forte

exalada do gosto do campo

de cavalos e vacas que

brotaram

das ondas azuis que

saltou de alguma boca

de sapo esverdeado ligado

algum mito do passado,

que regia sabe-se lá

o que

qualquer coisa que

fosse importante

que de pulo em pulo

desceu os riachos dos

desertos, na sua água

invisívelvemente densa

que brota de algum

coração espatifado no

meio dessa existência

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 18/08/2014
Reeditado em 18/08/2014
Código do texto: T4927630
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