Muy Bien!
Alguma hora em que se acorda, representação,
Elisão emocional, contratos para traças,
Olha o horário como se tudo fosse atrasos,
Para algum prazer eventual, tal repartição,
Folha caída, verde de frio no azul sem vergonha,
Massa concorrida olhando o próprio umbigo,
Como se fosse a única coisa solitária do mundo,
Aquilo que mais dói, é o que se sente na pele,
Da saída de ar, parada no peito pegando pesado,
Na falta de mais ouvir do que tanto ir falando,
Agruras no que abraça tantas coisas & causas,
Mal segura o corpo sobre as pernas bambas,
Da sintonia fina que ninguém se esforça,
Nem faz a menor força para entender,
Se pede paz, tocam o bumbo, força a vez,
Se pede silêncio, arrebentam a caixa, o teto, o chão,
Tremedeira para novos choques, outra voltagem,
A pilha que tomam os pulhas, inflam os sucrilhos,
Na causa uma droga de falência & má educação,
Na hora que rasga o verbo, viram sabonetes,
Tolhidas algumas arestas, sobram confetes,
Aquilo que já foi, paciência, virou a página,
Pior o que ainda pode vir a perder,
Por não diferenciar quem por bem está próximo!
Peixão89