A vida é uma dádiva
Lágrimas são produzidas
Mágoas esquecidas
O tempo se impoe
Depoe contra nós mesmos.
Dores das perdas, dos ganhos, da arte.
Parte de nós entristecidas
Como indigentes na noite fria,
Sem alimento,poesia,sem paz.
Arte que muitas vezes choram como os quadros de Picasso,
De Frida.
Expostos os ossos e medos.
Drogas digeridas,
Assassinados em vida.
O tempo ruge,
Fuga de muitos.
E, na dádiva do amor de Deus,
Estão os passos seus e meus.
Anjos que nos rodeiam,
Anjos que não conhecemos.
Alguns chamamos de mãe,
Outros de irmão,
Outros de esposo,
Talvez filhos.
Somos todos faces de Deus,
Não compreendo a maldade humana.
Rumo as ruínas e desfiladeiros.
Outros salvam o mundo pelo sua pena e papiro.
Escritas,dão vida.
Assim,respiro.


Ouvindo: Rosa de Saron - Grupo de Rock Católico
São Paulo, 16 de agosto de 2014. 12:20h.
Dia nublado e frio.