Dizeres
Dizeres...
segredos
no vento que geme,
no nó desses dedos.
Na voz abafada...
sombria estrada.
Dizeres
obscuros
ocultos, na história
no tempo... seguros.
Em cofres trancados...
rancores guardados.
Dizeres
urgentes
internos sonhados,
retidos... carentes.
Paixão noite a fora...
solúvel na hora.
Dizeres
calados,
no branco da nuvem
pra sempre... selados.
Flutuante bruma...
desfaz-se em espuma.
Dizeres
escritos
sem nada temer
amores bonitos.
No verso do dia...
em nova poesia!