Dizeres

Dizeres...

segredos

no vento que geme,

no nó desses dedos.

Na voz abafada...

sombria estrada.

Dizeres

obscuros

ocultos, na história

no tempo... seguros.

Em cofres trancados...

rancores guardados.

Dizeres

urgentes

internos sonhados,

retidos... carentes.

Paixão noite a fora...

solúvel na hora.

Dizeres

calados,

no branco da nuvem

pra sempre... selados.

Flutuante bruma...

desfaz-se em espuma.

Dizeres

escritos

sem nada temer

amores bonitos.

No verso do dia...

em nova poesia!

Dete Acioli
Enviado por Dete Acioli em 16/08/2014
Reeditado em 16/08/2014
Código do texto: T4924879
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