Legado

Ouve-se a chuva cair

Dum céu sem plumas,

Dum agosto, em suma,

Que macula o porvir...

Escuta-se partir o chão

Que geme forte alarido,

Terror cinzento esculpido

Pela fumaça do Boqueirão...

Para sempre a voz se cala,

Fenecem discursos de gala

Que ensinam jamais desistir!

Restam axiomas dum legado,

Exemplos adrede desenhados

Que evocam eterno progredir!

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 16/08/2014
Código do texto: T4924468
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