A guerra mais bela
Por favor, não considere engano
Acredite, sem ceticismo
Mais criança, menos humano
Este que tanto é negativo
Ver a perfeição parece clichê
Posso até concordar com o parecer
Porém, de novo, o filme vamos chorar
Já que, assim, faz-se a iris brilhar
Quem não vê esperança
Esqueceu o óculos de poeta
Como um príncipe sem herança
Vitória esnobada pelo atleta
Realidade é resultado
Apatia é sinônimo de velhice
Da inocência que sobrou no coração
A ruga, o cinza no horizonte predisse
Do que se tem sofrido
O fim é: Enche o abismo
De cores, sons e infinitos
De fé, de amor, de escritos
Quem não entende nada
É mais um aprendiz
Quem mira o alvo e não pára
É um arqueiro feliz
Por dormir sorrirá
Duas vezes por sonhar
Com conquista gritará
Eternamente por amar
Contemple a guerra com sangue
Um escarlate de nobreza
Perfeição é para quem tange
Esse instrumento com beleza
Por favor, não considere engano
Poesia sem ceticismo
Mais criança, menos humano
Seja mais compreensivo.