Estações de minha vida...
E os destinos se enlaçam.
E as vidas se transformam,
Como as estações, dão lugar as estações...
Nos corações.
O amor chega, muito, pouco... as vezes nunca chega!
Ferindo o peito faz sangrar, abrigar...
A tristeza!
Deusa envolvente.
Que seduz tanta gente.
Comigo em especial,
Leva-me a seu ápice.
Ao êxtase do quase delírio.
Fatal!
A sentença da minha vida.
É viver o paradoxo, entre o assim e o por ser...
Versátil meu hábito de sofrer.
Se adapta a cada nova dificuldade,
E me perco cada vez mais,
Nesse imenso labirínto, chamado eu!
Não vejo saída.
E um grito ecoa no meu peito,
Mais não escuto...
Meu silêncio é insurdecedor.
E faz, com que eu me desespere tanto,
E quando me escuto, me calo... e choro.
E meus olhos dizem tanto!
Meu deserto, não produz oásis,
O meu alento é contar as folhas,
Que não vão cair...
Pois ainda não nasceram.