Dos Plúmbeos Olhares Lúgubres ás Simbioses dos Corações

Nos plúmbeos olhos comiserados

do tempo ao relento às retinas

de onde a lágrima nua desatina

como de uma nuvem de precipitação.

Lúgubres sensações estereotipadas

e outras sensações de libertação;

simbioses entre o amor e o coração

que fazem despertar os cumes da emoção.

Plúmbeos amores e lúgubres lágrimas

destituídos de semântica e explicações;

morfologias espalhadas à luz do dia

que libertam os vocábulos da escuridão.

O coração é flor quando à poesia

e a sensação é carinho quando há uma flor

que brota e cresce junto ao jardineiro

que se entrega aos auspícios augustos do amor.

O coração é flor quando planta o poeta

sua semente imensa de uma inspiração

e as letras são pétalas em germinação,

e o poeta é jardineiro das almas perfumadas.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 15/08/2014
Código do texto: T4923334
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