De Carona na Alma Alquímica de um Cometa

O poeta então se afronta ao espelho

e busca em cada célula alguma explicação,

eis que então, no brilho profundo do olhar

ele mergulha solitário em um rastro de cometa

e vai sem rumo, vai em busca de respostas,

batendo de porta em porta,

de planeta em planeta,

sem saber que sua carona, que faz rastro pelo céu

tem a mão do menestrel, tem a resposta exata,

e em voz universal, compreendida ao bem e ao mal

a voz narra desditosa: - Sou o pólen das rosas,

sou a estrela da manhã, a espada de Dartanham,

sou grito de supernova que nova matéria jorra

devido ao meu papel, meu rastro de luz no céu

que é apenas e simplesmente, a redoma da semente

que germina universos e, o poeta em seus versos

semeia com alma pura, a verdade que perdura

na alquimia das respostas.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 15/08/2014
Código do texto: T4923328
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