Tão nonsense
Joguei minhas estrelas no céu
Fui andando pelo sol cinza de Atlântida submersa,
Por ocultas brenhas ri do medo estampado nas luas negras de Mary
Me vi cavalgando no céu encantado ,
Junto com Hermes o Olimpo atravessei
E pelas ondas do oceano de Netuno feliz sorria a salamandra
Corria Isabel nos campos devastados do Senhor
E morria o rio que descia para a caldeira do diabo
Anjos indecentes desfilavam pelo ar de Pompéia,
Andrômeda enciumada quebrou os arcos de Malta,
Lançando as cinzas intensas das violetas impuras
Colhidas nos jardins de Shalimar ,
Suspensos pelo desejo de Páris na Tróia rediviva.
Assim não falou Zaratustra ,falou assim o Encoberto
Perdido no Ibérico Lácio de fétidos lótus
E no meu corcel encantado cruzei mares siderais ,
Viajei por auroras austrais ,
Pobres flores boreais colhidas por Helena nos Campos de Tróia.
Joguei minhas estrelas no mar do Saara ,
Desertos de Avalon ,
Brumas do sertão polar
Mediterrâneos ilhados no mar azul da ilusão transcendental.
Da caverna Platão não deixou o dragão sair...apenas sorriu e tomou um cale -se dos malditos comunistas
Em Santa Helena Napoleão encontrou a paz santa da guerra que já não lhe pertencia.
E eu não matei Joana D'Arc e nem Odete Roitman ,apenas apaguei a luz de Calabar...
Flores no céu
Diamantes no mar,
A vida é a morte
E a morte é tudo fora da lei
E a lei é criança que sorri no Nepal,
Assim bem surreal,
Nonsense total!
Ursos do polo sul nos meu quintal...
Cobras no meu aquàrio..
Piração sem igual , na viagem astral