SUSPENSE...A viagem
Começo sem meio sem fim,
Arremesso da bola
Longe, perto
Acerto na lateral da rede.
Escrevo por mim
Por ti, por quem tiver
Estética, sombra
O sol foi embora
Deixou as nuvens de camisola.
Nesta casa não há janela,
Sequer porta,
Não tem vela,
Uma lamparina acesa
Uma mesa que escrevo,
O vento artificial,
A pedra de mármore
Consola-me neste momento,
Suas pernas finas
Queria ser moça amiga
Das horas que vão embora.
Aqueles olhos deixam
O ar de suspense,
A estética dos mundos
Diferem nos sonhos,
Que tanto sonham,
E seguram suas mãos
Com a força de Hércules,
Nos cabelos soprados
Pelos ventos chegamos de mala
Nesta casa de amor, desilusão,
Ternura que não dura e as
flores do agreste
Olhando para o céu,
Deixando para atrás
A peste...