Uma mágoa, um sorriso e o amor
Encerra em teu peito dor mortal
Lâmina vermelha de sangue e vergonha
Uma lágrima pungente verte ao final
Alma corrompida envenenada pela peçonha
Sortilégios, maldições grita a alma ferida
Maldizeres ao verdugo que lhe feriu
A falsa felicidade que fora interrompida
Sorriso desdenhoso que do lábio sumiu
Mas a vida ensina constantemente
No fundo, no mais recôndito esconderijo
Algo brilha, algo intenso e pulsante
A verdade se apresenta num regozijo
Revela a verdade num belo sorriso
Conhecedores dos pecados que cometemos
Do mal humano, doença de Narciso
Do penhasco que nos arremetemos
Então por fim, nasce o verdadeiro amor
Sem cobranças, sem temores, puro
Confiante da veracidade do sentir...Destemor
Límpido de qualquer sentimento impuro