Calos
Já não sei se são as minhas mão calejadas
ou se minha mente é que está calada.
As vezes me perco dentro de mim
e as vezes me acho dentro dos seus olhos
Ultimamente tudo é verde além dos seus olhos
Tamanha a minha obsessão que faço questão de
Misturar azul e amarelo pra você surgir entre os meus dedos.
A dicção peculiar penetra em meus ouvidos
Desfazendo os nós do silêncio
e em outros compartimentos do meu subconsciente
Chega bagunçando tudo deixando a loucura sobressalente
Já nem luto mais contra os devaneios que brotam aos montes em minha mente
E sei, você nem liga mais ao se ver no espelho da minha poesia
Verde...
Pra que te quero verde?