LICEU¹

(Ao poeta Augusto dos Anjos)

Francisco de Paula Melo Aguiar²/³

Augusto dos Anjos:

Tu que choraste a Terra dos Tabajaras...

Província outrora do Brasil, porventura.

Sabias que, na Terra do Cruzeiro do Sul...

Vegeta ainda, dentro em noite escuro.

No seio da floresta, vive no cativeiro um povo inteiro?

Augusto, Augusto, não mais um leito frio.

Troca essa tumba lá em Leopoldina por um nicho quente.

Não vês que a juventude periclita...

Onde te encontre minha prece simples e aflita.

Onde te veja meigo, resplendente e contundente.

De Pau D’Arco para Paraíba.

Do Liceu Paraibano para a Faculdade de Direito.

Do Recife, doutor se transformou.

No Liceu de onde saiu aluno foi professor.

Pela incompreensão do Presidente João Machado...

A Paraíba abandonou.

.................

¹AGUIAR, Francisco de Paula Melo. Augusto dos Anjos e a realidade do ser e do não ser. João Pessoa: UNIGRAF, 1984, p. 15.

²Cadeira 07 – Academia Paraibana de Poesia

REsp-1282265 PB (2011/0225111-0)

http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/detalhe.asp?numreg=201102251110&pv=010000000000&tp=51

³Cadeira 01- Academia de Letras do Brasil

http://www.academialetrasbrasil.org.br/galeriamembros.htm

http://www.academialetrasbrasil.org.br/albparaiba.htm

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 13/08/2014
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