A Mando
Zeloso sou com a errância
Que faz-me um detalhe
Na imensidão que adorna
A leveza do que é certo.
Enxergo a inobservância
Balbuciando em mim
Seus artifícios moldáveis
Segundo um débil afã.
Vejo-me como a brancura
Que compete com o azul
Do mais sublime céu:
Uma matiz necessária.
Na certeza do que quero,
Opto pelo jugo discreto
Introduzido nos versos
Que, por nada, escrevi.