A Mando

Zeloso sou com a errância

Que faz-me um detalhe

Na imensidão que adorna

A leveza do que é certo.

Enxergo a inobservância

Balbuciando em mim

Seus artifícios moldáveis

Segundo um débil afã.

Vejo-me como a brancura

Que compete com o azul

Do mais sublime céu:

Uma matiz necessária.

Na certeza do que quero,

Opto pelo jugo discreto

Introduzido nos versos

Que, por nada, escrevi.

Fábio Simão
Enviado por Fábio Simão em 13/08/2014
Reeditado em 21/10/2014
Código do texto: T4920909
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