Corcel

Majestoso me vêem,

Um lindo corcel!

Veloz, fulmegante na ânsia de logo chegar.

Meu Órion no céu,

Elegante, audaz...

Porém distante... meu Apolo querido.

Vêem, cortando o véu do infinito.

Com um sorriso nos olhos,

O garbo de um rei.

Meu ladrão de sonhos!

Desprendo minha alma.

Tu à leva consigo...

Deixando um vácuo, hermo e sombrio em mim.

Esquece-me de acordar do sonho...

Agora, vago sozinha sem luz, sem rumo.

E o ébano do momento,

Adorno-se dos meus olhos.

Sentada admirando a noite e pensando na luz...

E o silêncio é um grito por dentro,

Meu corpo chora a separação.

Minha alma, trocou a morada...

E baila de mãos dadas, com a solidão!

Súspiro para as horas,

E as imagens me voltam... junto com a saudade!

De um majestoso corcel,

Cortando meu céu.

Levando meu Apólo

Que deixa um rastro de luz...

Com o nascer do sol.

Para iluminar meus olhos,

E aquecer meus sonhos.

Observadora
Enviado por Observadora em 10/09/2005
Reeditado em 01/05/2006
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