ESTRADAS

As pegadas já estão no chão

Da estrada que vou percorrer no futuro

Isto, talvez, seja o meu destino

Ou então uma vontade enorme

De sair do meu pequeno mundo

Vejo as setas em minha mente

Apontando sempre pra frente

Apontando pra lugar nenhum

Só não posso ficar aqui

Curvas, pontes, vales, bosques

E a enorme sensação de se

Estar no chão do nada, chão do infinito

Só não posso ficar aqui

Minha mochila já está pronta

Vou esperar o dia novo chegar

Calçar as botas da vontade de ir embora

Mochila às costas

O horizonte à frente

E o dedo elevado pra pedir carona

A quem, também, não vai pra lugar nenhum