Delírios!

Andei observando,

meio assim sem querer

quantos olhares nós vemos

sem realmente parar pra ver.

De quantas lágrimas nos escondemos?

De quantas fomes me esquivei hoje?

Olhares todos os dias

correm horas se afogando

amarelam de sono e fome

torturam o fundo da alma fria

Quantas vezes eu vou precisar morrer?

Quantas noites eu ainda vou vencer?

Um grito frio

estampido!

Minha mente, girava

era quase um imenso campo sem flor

pensei, pendi a cabeça de um lado... do outro,

morri e ressuscitei.

E ele gritava na porta da minha casa:

-Minh'alma clama um pedaço de amor.

Jaina
Enviado por Jaina em 12/08/2014
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