Delírios!
Andei observando,
meio assim sem querer
quantos olhares nós vemos
sem realmente parar pra ver.
De quantas lágrimas nos escondemos?
De quantas fomes me esquivei hoje?
Olhares todos os dias
correm horas se afogando
amarelam de sono e fome
torturam o fundo da alma fria
Quantas vezes eu vou precisar morrer?
Quantas noites eu ainda vou vencer?
Um grito frio
estampido!
Minha mente, girava
era quase um imenso campo sem flor
pensei, pendi a cabeça de um lado... do outro,
morri e ressuscitei.
E ele gritava na porta da minha casa:
-Minh'alma clama um pedaço de amor.