O dia em que o poeta em mim tiver dito tudo,
Como é então que poderei enfim calar?
O dia em que o sábio que não sou tiver visto tudo,
Que mais por mil diabos haverá para se procurar?
O dia que o humano ser que me habita tiver vivido tudo,
Como é que poderei tranquilamente morrer em paz?
 
Porque um dia tudo e nada será a mesma coisa,
Como saberei se é para findar ou para recomeçar?
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 12/08/2014
Reeditado em 09/01/2021
Código do texto: T4919587
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