Quando abrires a porta
Cuida que não saia nenhum gato.
E quando fechares a porta que abriste,
Cuida que todos os gatos estejam dentro
E não fora.
Agora, afora as portas,
O que há de teu e meu, dentro e fora?
Os gatos, que sejam...
Alguns pensamentos ou lembranças,
Sentimentos ou esperanças,
Aqueles sonhos vadios
Pulando de telhado em telhado,
Um tempo inexistente
No tempo que nem existe,
Uns momentos irrecuperáveis...
Toda aquela tua infância,
Os brinquedos espalhados pelo quintal,
O além do quintal,
A rua, a cidade, o mundo, a vida.
Vida de gato!
Afinal, sabemos o que os gatos são,
Mas essas portas, o que serão?
Cuida que não saia nenhum gato.
E quando fechares a porta que abriste,
Cuida que todos os gatos estejam dentro
E não fora.
Agora, afora as portas,
O que há de teu e meu, dentro e fora?
Os gatos, que sejam...
Alguns pensamentos ou lembranças,
Sentimentos ou esperanças,
Aqueles sonhos vadios
Pulando de telhado em telhado,
Um tempo inexistente
No tempo que nem existe,
Uns momentos irrecuperáveis...
Toda aquela tua infância,
Os brinquedos espalhados pelo quintal,
O além do quintal,
A rua, a cidade, o mundo, a vida.
Vida de gato!
Afinal, sabemos o que os gatos são,
Mas essas portas, o que serão?