Oco...
Oco...
Mente vazia...
Coração sofrendo para bombear algo...
Alma não mais segue adiante...
Apenas uma sombra...
Vagando de um lado pro outro...
Palavras rabiscadas, como manchas de café
Numa toalha branca de uma mesa redonda
Marcada por digitais gordurosas de mãos calejadas
Que Já fizeram e ainda fazem com que eu viva...
Quando a única cor que resta é a cinza,
Não importa a escolha que se faça,
Não se alcança o pote de ouro
No final de um arco-íris sem cor...
Até o cara que eu cria jamais mudar,
Mudou suas vestes...
Hoje usa branco e é um baita rastafári...
Mas continua mudo, e fazendo besteira...
Não consigo entender o porquê da tua ausência!
Não deveríamos ser um só?
O correto não seria que nossas essências seguissem unidas?
Afinal, onde o caminho bifurcou?
Um pouco de poluição sonora me ajuda à pensar
Num padrão ainda desconhecido de tonalidades
Possivelmente aprováveis fisicamente
Como algo em que se possa viver, e criar vida...