Oco...

Oco...

Mente vazia...

Coração sofrendo para bombear algo...

Alma não mais segue adiante...

Apenas uma sombra...

Vagando de um lado pro outro...

Palavras rabiscadas, como manchas de café

Numa toalha branca de uma mesa redonda

Marcada por digitais gordurosas de mãos calejadas

Que Já fizeram e ainda fazem com que eu viva...

Quando a única cor que resta é a cinza,

Não importa a escolha que se faça,

Não se alcança o pote de ouro

No final de um arco-íris sem cor...

Até o cara que eu cria jamais mudar,

Mudou suas vestes...

Hoje usa branco e é um baita rastafári...

Mas continua mudo, e fazendo besteira...

Não consigo entender o porquê da tua ausência!

Não deveríamos ser um só?

O correto não seria que nossas essências seguissem unidas?

Afinal, onde o caminho bifurcou?

Um pouco de poluição sonora me ajuda à pensar

Num padrão ainda desconhecido de tonalidades

Possivelmente aprováveis fisicamente

Como algo em que se possa viver, e criar vida...

Alan Teles
Enviado por Alan Teles em 11/08/2014
Código do texto: T4918909
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.