VENENOSA
Teus olhos de cobra cascável,
por mais venenosos,
Levam-me para o céu.
Teu veneno no meu copo,
transforma-se em mel
E, sacia a minha sede.
Tua inveja estimula a minha criação
Teus anseios me buscam e te envenenam.
Minha inspiração te causa repulsas
E te leva à evasão.
Inconformada com a minha felicidade,
Te tornas consternada.
Se conselho fosse bom eu te diria:
Viva a tua vida esquecendo de quem sou.
Pois eu sou quem jamais conseguirás ser.
Desista então, e cante uma canção:
"Má, sem razão".
Teus olhos de cobra cascável,
por mais venenosos,
Levam-me para o céu.
Teu veneno no meu copo,
transforma-se em mel
E, sacia a minha sede.
Tua inveja estimula a minha criação
Teus anseios me buscam e te envenenam.
Minha inspiração te causa repulsas
E te leva à evasão.
Inconformada com a minha felicidade,
Te tornas consternada.
Se conselho fosse bom eu te diria:
Viva a tua vida esquecendo de quem sou.
Pois eu sou quem jamais conseguirás ser.
Desista então, e cante uma canção:
"Má, sem razão".