CÍRCULO VICIOSO
Bebi esgotei minha taça,
gota a gota, uma a uma.
Nada mais resta no frasco
que me deram por clemência
para purgar os meus atos,
e cumprir a penitência.
Subi... cresci... progredi?
A resposta eu ignoro,
mesmo assim ainda choro
nesta angústia desconforme,
que me ronda e que não dorme,
na dúvida que fica e persiste.
A alma se purifica,
consegue sair do charco.
Porém a matéria, enganosa,
imersa na água lodosa
novamente a suja e tolda.
E nesse círculo vicioso
começa tudo de novo.
Bebi esgotei minha taça,
gota a gota, uma a uma.
Nada mais resta no frasco
que me deram por clemência
para purgar os meus atos,
e cumprir a penitência.
Subi... cresci... progredi?
A resposta eu ignoro,
mesmo assim ainda choro
nesta angústia desconforme,
que me ronda e que não dorme,
na dúvida que fica e persiste.
A alma se purifica,
consegue sair do charco.
Porém a matéria, enganosa,
imersa na água lodosa
novamente a suja e tolda.
E nesse círculo vicioso
começa tudo de novo.