D o A n ô n i m o A m o r
( poema escrito e publicado em 10_08_14; reescrito em 25_01_24)
Do Anônimo Amor
Era uma vez, e num lugar desconhecido,
algo sem sentido; quase que "insensatez";
que, até hoje, quem o fez, fez só; escondido;
pois seria tido como um louco, talvez.
Nesse incerto lugar, existia alguém
que cria no bem; no que ele podia dar;
e, por acreditar, o exercia também;
só que com um porém : não podia demonstrar.
No anonimato, se fez a sua nobreza;
sua rica beleza; seu ouro sem retrato;
rico por cada ato; cada alma acesa;
por ter, na pobreza, real riqueza, de fato;
um sorriso intato, pra faminta tristeza;
na paternal mesa, o pão-do-amor no prato.
Torre Três ( R P )
10-08-2014