Tempo
Tanto tempo...
Auroras e poentes
Poentes e auroras
Sem fim...
Acalantos bem guardados,
Aninham-se ocultos no peito.
Histórias mudas,
Brotando nos olhos,
Sentimentos soantes,
Se aconchegam em papel branco,
E dormem em gavetas escuras.
Suspiros estufam o peito...
Amontoam-se quebrados,
Sem oxigênio.
Olhos cerrados,
Buscam caminhos...
Desenham milhares de rotas.
Há luz, cores e gestos...
Acordo sentada
Em cadeira dura.
João Bosco canta,
Por um sorriso.
Além da janela,
Cortina negra,
Desenha a noite,
A correr pelos cantos,
Contando contos,
Semeando terror,
Pelo quintal escuro...
Há luz na sala.
Pensamentos relâmpagos,
Tão eternos
Querem dormir...
Olhos cerrados na escuridão noturna,
Seguem caminhos sem fim...
Bem mansinho se aquietam,
Se perdem num vazio intenso...
Dormem.
Auroras e poentes
Poentes e auroras
Sem fim...
Acalantos bem guardados,
Aninham-se ocultos no peito.
Histórias mudas,
Brotando nos olhos,
Sentimentos soantes,
Se aconchegam em papel branco,
E dormem em gavetas escuras.
Suspiros estufam o peito...
Amontoam-se quebrados,
Sem oxigênio.
Olhos cerrados,
Buscam caminhos...
Desenham milhares de rotas.
Há luz, cores e gestos...
Acordo sentada
Em cadeira dura.
João Bosco canta,
Por um sorriso.
Além da janela,
Cortina negra,
Desenha a noite,
A correr pelos cantos,
Contando contos,
Semeando terror,
Pelo quintal escuro...
Há luz na sala.
Pensamentos relâmpagos,
Tão eternos
Querem dormir...
Olhos cerrados na escuridão noturna,
Seguem caminhos sem fim...
Bem mansinho se aquietam,
Se perdem num vazio intenso...
Dormem.