Assim, talhada, sob turvas cores,
Liberto os contornos
do meu “eu” acinzentado...
Clamando do arco íris de bronze
Por teus amores boreais...
Meus tons de medo,
Meus tons de anseio,
Presos nas cores da primavera antiga:
Rugem em teus outonos florais...
Liberte de mim a minha escuridão...
Ilustração: Devair Fiorotti