Noturno
Noite.
A chuva lá fora
Molhou as folhas...
O céu anoiteceu.
Misteriosos galhos
De roupas noturnas
Acenam adeus
Ao toque do vento.
Cá...
Chopin discursa nas teclas de um piano...
É doce ouvi-lo.
O inverno sopra
Frias mensagens...
Roubam calor dos corpos vivos.
Pés gelados.
É preciso dormir...
Mas a noite fala
Seus filhos noturnos estão insones...
Um grilo canta.
A gota de chuva
Pisca no galho.
O céu anoiteceu...
E Chopin,
Sutilmente Chopin,
Fala manso nas teclas de um piano...
Adoça o coração,
Embala o ouvido,
Abre os olhos...
E eu também sou filha noturna.
Silenciosa...
Vou beber Chopin.
Noite.
A chuva lá fora
Molhou as folhas...
O céu anoiteceu.
Misteriosos galhos
De roupas noturnas
Acenam adeus
Ao toque do vento.
Cá...
Chopin discursa nas teclas de um piano...
É doce ouvi-lo.
O inverno sopra
Frias mensagens...
Roubam calor dos corpos vivos.
Pés gelados.
É preciso dormir...
Mas a noite fala
Seus filhos noturnos estão insones...
Um grilo canta.
A gota de chuva
Pisca no galho.
O céu anoiteceu...
E Chopin,
Sutilmente Chopin,
Fala manso nas teclas de um piano...
Adoça o coração,
Embala o ouvido,
Abre os olhos...
E eu também sou filha noturna.
Silenciosa...
Vou beber Chopin.