NERVUS SIMPÁTICO
 
Alvo desenhado com
A unha sobre o
Estomago dele
Quer comer
O que dentro
Não consegue ver
Língua desliza
Como trafega
O ácido por qualquer
Cor de mentira
Retira camisa
A sua rasga
Amarra encerra
Suas mãos no espaldar
Da cama
Lhe chama de covarde
Vai morrer
Agora mesmo
Vela derretendo
Num amor
De dores marcadas
A tatuagem
É uma ferida pintada
Pra ser bonita
Ela em cima
Enlouquece
Nos gritos dele
O selvagem na jaula
Exala um medo
Velado
São todos membros
Os dedos que
Me fazem gemer
Ao soltar suas garras
Serei presa
Na cadeia de montanhas
E pelos
“Nuvens que vão subindo
E passando
Algumas
Me deixam sorrindo”...