gosto

Gosto-te

Tanto,

Um tanto que

Não se pode

Contar, mas

Sentir,

Quem

Te gosta

Como eu gosto

Se me privo

Da tua alma

Meu coração

Reclama.

Como se fosse

Ainda infante

A saudade, antes

Palavra, agora,

Latejo de sonho;

Dói

Uma prisão de

Espanto,

Olho-te e me

Pergunto: é real

A esse ponto?

Ou sou bobo,

Ingênuo, tonto.

Deixo assim,

E sigo adiante

Sem muito pensar

Sabe-se, sem cisma

É carvão ou diamante.

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 07/08/2014
Código do texto: T4913451
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