Deixa às noites retilíneas chamas em curvas...
vagueiam retinas dos pensamentos
atrás de toques vivazes,
quando vagam friorentos
olhos pelas retas sem vibras.
mesmo que o verão arraste
aragens quentes
o que toca a superfície
é impenetrável
e o céu de granito
petrifica palavras
e enquanto os devaneios
se permitem pousos lunares...
traz-me o ardor sonhado
para a parte de dentro
arrebatando o frio
que se habitou nas entranhas
sonambulando por caminhos sem
meandros
traz-me em tuas mãos
inapagável chama
boleando noites
desassistidas de curvas.
traz na boca o calor das
promessas em cor de pele
despida de luvas