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Deixa às noites retilíneas chamas em curvas...


vagueiam retinas dos pensamentos
atrás de toques vivazes,
quando vagam friorentos
olhos pelas retas sem vibras. 

mesmo que o verão arraste 
aragens quentes
o que toca a superfície
é impenetrável 
e o céu de granito
petrifica palavras

e enquanto os devaneios
se permitem pousos lunares...

traz-me o ardor sonhado
para a parte de dentro
arrebatando o frio
que se habitou nas entranhas
sonambulando por caminhos sem
meandros

traz-me em tuas mãos 
inapagável chama
boleando noites
desassistidas de curvas.

traz na boca o calor das
promessas em cor de pele
despida de 
luvas
MarySSantos
Enviado por MarySSantos em 07/08/2014
Código do texto: T4913034
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