Para pedir Flores!
Da afronta, do espírito, o eu se conta,
Que se espera, tece, recolhe, descarta,
Embalagem indistinta, tinta seca, grude,
Fantasias para noites de neblina densa,
Do remédio que não vinga, acelera batidas,
Infla o regaço, problemas & construções,
Continuamos na seca, será mesmo?
Não se pode faltar com a verdade...
Agastados sentidos, sentados aflitos, mãos,
Outros bem piores vegetam no cimento,
Com a insanidade vedando olhos & ouvidos,
Da afronta que mal reconhece os feitos,
Que se espelha, torce, reprime, desconserta,
Imprime uma desordem generalizada, violência,
Fantasias para dias de clima incandescente,
Do apego aos apertos, faltas & simulações,
Infla o pedaço, para novas batidas cardíacas,
Continuamos sem vez, nem eira nem beira,
Não se pode viver sem ter boa vontade...
Repara no que falta, por aquilo que pede,
Por toda música só restar choros & vãos,
Todo o tesão que a carne sustenta!
Peixão89