ESPERANÇA CANTADEIRA

Que não falte cantiga ao cantador

e a poesia jamais lhe diga adeus,

que não falte carícia pro amor

e a saudade não molhe os olhos seus.

Que não reste a lembrança na retina

e em surdina não fuja a inspiração,

que não morra a esperança cantadeira

e não falte acorde pro refrão.

Pois a mão que dedilha uma viola

jamais empunhará arma e chicote.

Quem dá de cantar não quer a guerra,

sua arma é rezar firme e cantar forte.

Pelos palcos da vida, pela estrada,

cantador há de levar sempre alegria,

vai deixar sua marca registrada

entre aplausos, saudade e poesia.

Cantoria espalhada pelo tempo

vai além do cantador e além de nós,

tatuando em nosso peito a harmonia

pra entalhar na alma, paz, viola e voz.

Saulo Campos - Itabira MG

Saulo Campos
Enviado por Saulo Campos em 06/08/2014
Código do texto: T4911721
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