Transitoriedade

Todo ônibus que chegava
Punha-me em viagens sem volta
Todo ônibus que partia
Levava minha alma em fuga
Um sorriso se plantou no meu rosto...
 Cabelos ao vento.
Sem parada,
Sem deveres,
Sem sorriso destemperado,
Sem conversa desconexa...
Sem absurdos humanos,
Sem amarras sociais,
Sem sorriso enferrujado...
Sem dia de bom dia,
Sem dia de ser patético,
Sem relações superficiais...
Atei as mãos à liberdade.
Fuga efêmera!
Rutt Santos
Enviado por Rutt Santos em 05/08/2014
Reeditado em 16/12/2020
Código do texto: T4910161
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