ESPERANÇAS EXPATRIADAS
Por trás dos mares em duras lembranças,
Ironicamente, para clarear a solidão dos versos,
“O sol também se levanta” em meio a esperanças expatriadas.
Das batalhas, as dores dançam em Fiesta De San Fermin
até que se ponha o sol.
Ai, Pamplona, arena e rua de la tierra,
Ensina-me o caminho da aurora.
Tantos conflitos com o sol se erguem,
Arautos vindos de Montparnasse e do mal.
Escombros humanos na arena em sangria,
“mas a terra permanece, eternamente”.
Os homens, infelizmente, fracos
julgando-se colunas indestrutíveis,
também permanecem em sangria na arena,
produzindo horrores e aflições nas vidas
dos que avermelham doloridamente a terra,
esta que permanece, eternamente
em dores perdida e distante das virtudes humanas.
Dalva Molina Mansano
04.08.2014
11:05