Noite
Silêncio...
Prostam-se plantas presas aos vasos.
Outono bem à frente
Se veste de verde,
Abre aos céus inúmeros braços.
Tingiu-se de negro o morro adiante
Fogos no ar conversam co'a noite
Um violão chora
Voz masculina lamenta
Cães solitários ladram...
Carros rosnando na avenida
Um portão de ferro range...
alguém acaba de chegar ou sair.
Voz de mulher e criança
Mãe e filho.
Passos na calçada
Imagino os pés andantes...
Um menino assobia,
Uma chave dança em mãos incógnitas
Um carro parte.
E o muro se ergue valente diante dos olhos
Ouvidos captam a vida depois do muro
E o silêncio se encolhe
Do lado de cá do muro.
Silêncio...
Prostam-se plantas presas aos vasos.
Outono bem à frente
Se veste de verde,
Abre aos céus inúmeros braços.
Tingiu-se de negro o morro adiante
Fogos no ar conversam co'a noite
Um violão chora
Voz masculina lamenta
Cães solitários ladram...
Carros rosnando na avenida
Um portão de ferro range...
alguém acaba de chegar ou sair.
Voz de mulher e criança
Mãe e filho.
Passos na calçada
Imagino os pés andantes...
Um menino assobia,
Uma chave dança em mãos incógnitas
Um carro parte.
E o muro se ergue valente diante dos olhos
Ouvidos captam a vida depois do muro
E o silêncio se encolhe
Do lado de cá do muro.