De passagem...
Da vida o incessante vai e vem
Traduz ciclos e fases constantes
Que para o mal ou para o bem
Determinam o destino cambiante....
Eu e tu, tu e eu e o movimento
Vida que balança sem parar
Nem sempre tem nosso consentimento
As voltas que nos obriga a acompanhar...
Nossos sonhos onde havia tantos planos
Desfizeram-se como bolhas de sabão
Trazendo um rol de desenganos
E o gosto indigesto da insatisfação
No entanto ao ouvir o seu convite
Melodia que sugere outra dança
Surge forte, enfim, o meu palpite
Que se transforma no alento da esperança
Tu sozinho e eu também
Coisa triste, sem graça, vazia...
Juntos, é possível ir um pouco além
Deixando espaço para a fantasia...