Eu não sei fazer um bom poema
Confesso o meu constante dilema
Queria bolar um importante tema
Para mostrar à fascinante Jurema
As frases bem toscas, pouco bonitas
Causa tontura essas por mim escritas
Nada agradam quando elas são ditas
Falta doçura, ofereço rimas esquisitas
Junto a madrasta ou fada encantada
Com a gasta demais almofada rasgada
Ouso rimar o picolé curioso de abacate
Pretendendo combinar o valioso alicate
Não vejo meio como sair algo divertido
Termina feio, o sabiá canta entristecido
Otimista pensei criar coisas preciosas
Inventando idéias incríveis, coloridas
Mas bolei linhas sem nexo, horrorosas
Apenas páginas sofríveis, jamais lidas
Dessa vez a Jurema vai chorar abatida
Talvez até gema, prefira ficar esquecida
Acabar o afeto, me descartar será capaz
“Suma, saia de perto! Vou tentar a paz”
Um dia a flor achará um poeta excelente
Cara dedicado, a pessoa certa, experiente
Lindo ele sonhará o Universo iluminado
Sorrindo ela amará o verso tão inspirado
Confesso o meu constante dilema
Queria bolar um importante tema
Para mostrar à fascinante Jurema
As frases bem toscas, pouco bonitas
Causa tontura essas por mim escritas
Nada agradam quando elas são ditas
Falta doçura, ofereço rimas esquisitas
Junto a madrasta ou fada encantada
Com a gasta demais almofada rasgada
Ouso rimar o picolé curioso de abacate
Pretendendo combinar o valioso alicate
Não vejo meio como sair algo divertido
Termina feio, o sabiá canta entristecido
Otimista pensei criar coisas preciosas
Inventando idéias incríveis, coloridas
Mas bolei linhas sem nexo, horrorosas
Apenas páginas sofríveis, jamais lidas
Dessa vez a Jurema vai chorar abatida
Talvez até gema, prefira ficar esquecida
Acabar o afeto, me descartar será capaz
“Suma, saia de perto! Vou tentar a paz”
Um dia a flor achará um poeta excelente
Cara dedicado, a pessoa certa, experiente
Lindo ele sonhará o Universo iluminado
Sorrindo ela amará o verso tão inspirado