Amplidões separadas
Teu segredo é pausa da espera,
plenitude em primavera,
pra florir o infinito.
É magia diferente,
que dispensa a indumentária,
reluzente joia rara, de quilate tão bonito.
Meu querer é desejo qual quimera,
quase findo nessa espera,
que o pulsar se faz aflito.
Ainda assim me comporto qual menino,
que deseja o ouro fino,
pra sorrir desse quesito.
Talvez por isso somos amplidões,
separadas por um ínfimo olhar.