REENCONTRO


No ar silente
A voz do serafim
Se faz ouvir
Um som que adentra
O âmago de m'alma
E me deixa calma.

Respiro fundo e mergulho
Num profundo autoencontro
E me reencontro.

Nesse espaço, tudo é compasso
É remanso
Correnteza não tem pressa
E junto ao minuto que escoa
Na ampulheta sem fim
Do tempo
Tudo se mistura
Em tristes lamentos
Ou doces sentimentos.



(Imagem: Lenapena- Poente, ontem as 19:57, no East River)
Lenapena
Enviado por Lenapena em 01/08/2014
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