OLHARES

OLHARES

Fernando Alberto Couto

Cruzam os ares,

como mísseis

de pensamentos

que penetram recôncavos

de todos os seres

possíveis,

em todos momentos

e veem conchavos.

Conchavos de almas

perdidas pela vida,

entre seus vis anseios

que acendem chamas

de uma fênix ferida

e com justos receios.

São apenas olhares

buscando seus pares.

RJ – 31/07/14

Fernando Alberto Couto
Enviado por Fernando Alberto Couto em 31/07/2014
Reeditado em 14/12/2014
Código do texto: T4904250
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