Meu firmamento inventado
Em dias passados, insones
Transmudou-se inteiro na melancolia
Do riso que desdenha a alegria
No sorriso que sorri e some...
E todos falam das estrelas...
Insistente beleza
Mas meu torcicolo ancestral impede
Meu rosto de mirar o céu...
Assim, ao diabo as estrelas!
Pois, ilhado por tanta besteira
Enrijeço em amara fraqueza
Escuridão e cegueira.
Eu até achava que valia a pena
Viver a vida com alegria de passante
Mas descobri, cedo, a âncora presente
No oceano que nos deram a navegar...
Não me faço mais ao largo
Galeão destorcido e encalhado
Vou me desfazer ao sol e ao luar...
E as estrelas, as que deviam me animar
Fugiram e foram morar
Onde eu não existo
Não sou e nem posso estar..
Em dias passados, insones
Transmudou-se inteiro na melancolia
Do riso que desdenha a alegria
No sorriso que sorri e some...
E todos falam das estrelas...
Insistente beleza
Mas meu torcicolo ancestral impede
Meu rosto de mirar o céu...
Assim, ao diabo as estrelas!
Pois, ilhado por tanta besteira
Enrijeço em amara fraqueza
Escuridão e cegueira.
Eu até achava que valia a pena
Viver a vida com alegria de passante
Mas descobri, cedo, a âncora presente
No oceano que nos deram a navegar...
Não me faço mais ao largo
Galeão destorcido e encalhado
Vou me desfazer ao sol e ao luar...
E as estrelas, as que deviam me animar
Fugiram e foram morar
Onde eu não existo
Não sou e nem posso estar..