Renascimento
Enfim,
veio a noite me tomar.
Abrir a porta da alma,
Para fazer a luz chegar.
Não sei se há medo do mundo,
Não sei se há medo da solidão acompanhar.
Acabou o inverno
E fiz do sonho,
O que não se pode acreditar.
Agora sei, que a sede não mata,
Resigna.
Os erros são para se pensar.
Viver agora é a fonte da juventude,
Pois nada mais importa.
Descobri a razão das horas.
Do nada vou construir a história.
No meu vale,
Já não preciso da morte,
Para alimentar a dor.
Sou mais do que simples,
Sou o renascer de um olhar.