...
O pássaro canta
A folha cai
O mundo gira
E meu amor se vai...
De onde, não sei...
Só sei que não vem
Do além para quem
Quer menos que o bem...
Nuvem azulada de sonhos emblemáticos
Cidades lotadas de indivíduos problemáticos
A matemática já não convém
O jeito é fingir que não é mais um refém...
Um cria, outro repudia
Destrói o que eu sonhei um dia
O odor impregnante da morte em meu corpo
Sou lerdo, não saio do poço...
Romantismo de uma era que já passou
Fico frustrado com coisas banais
A ajuda que veio se foi sem pensar
Ou deixar pra trás o que não importa mais...