A SÓS...
Nas florestas desconhecidas deste canto
Lugares onde a juventude não mais penetra
A pintura de janela pendurada sob cobertor
Num suspiro a lágrima que queima toda face
À razão há um chamado credenciando coletivo
Do espírito aceso um lugar onde a música faz
Encanto do rugir em metáforas todas tocadas
Da natureza desperdiçada a alma conduzida
Num renuncio à terra farta de tanto maltratar
Substituto do cérebro que já se desencontra
Repugnante bebida que a vida sempre atribui
Fonte geral de uma mata toda densa do verde
Lá naquela convivência partiu-se a sensibilidade
Na ausência que se acostuma tanto a torturar...
Luiza De Marillac Bessa Luna Michel