A SÓS...

Nas florestas desconhecidas deste canto

Lugares onde a juventude não mais penetra

A pintura de janela pendurada sob cobertor

Num suspiro a lágrima que queima toda face

À razão há um chamado credenciando coletivo

Do espírito aceso um lugar onde a música faz

Encanto do rugir em metáforas todas tocadas

Da natureza desperdiçada a alma conduzida

Num renuncio à terra farta de tanto maltratar

Substituto do cérebro que já se desencontra

Repugnante bebida que a vida sempre atribui

Fonte geral de uma mata toda densa do verde

Lá naquela convivência partiu-se a sensibilidade

Na ausência que se acostuma tanto a torturar...

Luiza De Marillac Bessa Luna Michel

Luiza De Marillac Michel
Enviado por Luiza De Marillac Michel em 28/07/2014
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