Não há mais nada
Vi-me de ser exposto
Peito rasgado
Sentimentos jorrados
Jogados ao vento...
...Espalharam-se!
E eu louca, tentava reorganizá-los
Organizar a mente, o corpo
Vi tudo desmoronando
Meu corpo afundando-se em destroços
Gritei sem voz!!!
Era o silêncio que se apossara de mim
Era o barulho dos pensamentos que não se calam
Era o medo que voltava a me atormentar
Era a agonia de não ser ou de ser demais
Eram as lágrimas que já não cessavam
Era eu que me perdia de mim
E agora não vejo nada, não há mais nada...
De medo, silêncio, dor e vazio...
...Sucumbi-me!
(Jin Oliveira)
Araci 03/04/2014