OLHOS DE MEL
(Sócrates Di Lima)
Um olhar sereno,
De encanto singular,
Um olhar morena...
daqueles que sabe amar.
Olhos de mel,
Que as vezes dele emana,
Um leve toque de fel,
Quando seu olhar engana.
Olhsos de abelha...
cheio de doçura e encanto,
um olhar de centelha,
Que ás vezes nasce o pranto.
Um olhar de fim de tarde,
daqueles que não vai embora,
E que deixa muita saudade,
Um olhar de dentro para fora.
um olhar que não tem medo,
Corajoso e desafiador,
Um olhar com certo segredo,
Que também provoca dor.
Um olhar vasculhador...
Que busca a alma no fundo...
As vezes assustador,
O olhar mais sério do mundo.
Um olhar avassalador,
Sem regras e sem domínios,
Mas, um olhar de certo sem pudor,
Que causa doces facínios.
Olhar de quem domina...
A sua própria licidez,
Um olhar de mulher menina,
Que vive um dia de cada vez.
Um olhar de Medusa,
Que a alma petrifica,
E que as vezes abusa,
Brinca com olhares que nele pousa e fica.
Olhar que não vaga...
Firme e de ponto final,
Um olhar que muito afaga,
Um olhar quase irreal.