OLHOS DE MATA
(Sócrates Di Lima)

Misteriosos olhos de mata,
Olhos sem queixumes,
Sua cor exalta,
são olhos de vagalumes.

Olhos de tantos mistérios,
Olhos sedutores,
De alma e coração serios,
Olhas verdes de flores.

Olhos de alegria,
De cantigas e poesia,
Olhos de tanta fantasia,
De doce e sublime magia.

Olhos de mata virgem,
De relva orvalhada,
Quando em lágrima singem...
De saudade da pessoa amada.

Olhos de mulher bonita...
Que a natureza canta...
Olhos que o poeta grita,
No verso que o imanta.

Olhos de luz de campos verdes...
Que a alma seduz...
Olhos que matam sedes,
Que o amor, enfim, produz.

 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 27/07/2014
Código do texto: T4898413
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.