OLHOS DE MATA
(Sócrates Di Lima)
Misteriosos olhos de mata,
Olhos sem queixumes,
Sua cor exalta,
são olhos de vagalumes.
Olhos de tantos mistérios,
Olhos sedutores,
De alma e coração serios,
Olhas verdes de flores.
Olhos de alegria,
De cantigas e poesia,
Olhos de tanta fantasia,
De doce e sublime magia.
Olhos de mata virgem,
De relva orvalhada,
Quando em lágrima singem...
De saudade da pessoa amada.
Olhos de mulher bonita...
Que a natureza canta...
Olhos que o poeta grita,
No verso que o imanta.
Olhos de luz de campos verdes...
Que a alma seduz...
Olhos que matam sedes,
Que o amor, enfim, produz.