OLHOS NOTURNOS
(Sócrates Di Lima)

Negros...
Teus olhos brilham...
Sem apegos...
Cintilham...
Dois açudes no cerrado,
Em noites sem luas...
Que não refletem meus olhos,
Nem as imagens suas...
Olhos noturnos...
Fortes e intensos...
Neles propensos,
A bela forma de amar.
Olhos de coragem...
Destemidos...
Que mostram gemidos,
Que s alma esconde,
nos choros escondidos.
Olhos que tem mãos,
Que tem risos,
Que tem fronteiras,
Que tem trincheiras,
Mas que não teme a morte...
Olhos de sorte...
De tanto querer,
Olhos de vulcão,
De ódio e de temor,
Mas, olhos de piedade,
De caridade,
De perdão,
Olhos dd enegra flor.
Teus olhos de amizade,
de tantas propriedades,
de ternura, mas, sem pudor...
Olhos de sonhos...
Olhos de infinito,
olhos de agito....
de bem querer,
e quer saber....
para o que der e vier,
Teus olhos, são belos,
pois, são olhos de mulher.
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 27/07/2014
Reeditado em 27/07/2014
Código do texto: T4898293
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