OLHAR DE CÉU
(Sócrates Di Lima)

Na minha tarde serenada,
Onde o Sol disputava com as nuvens...
Um lugar ao céu...
De onde os pássaros vem,
Em revoada....
Como se coberto em véu.
Debruçado na janela,
No outro dia de hoje...
Olhando flores amarelas,
Girassol que foge,
Do vento que o sacode.
E como pode.
Estar no meio do céu azul...
Como um olhar de céu,
Olhar celeste,
Perdido ao léu...
Que em saudade me veste.
Olho com olhos vivos,
Com bilhos de estrelas...
Como incentivos,
Por entre as nuvens, ve-la.
Encanto ...
Naquele olhar faceiro...
Um olhar mineiro,
De mulher daquele canto.
O seu olhar de céu....
Que me mostra a minha cor mais bela...
Tolo, talvez,
Em me cobrir com o olhar dela.
Mas, o que importa...
Nem faz-me suar frio,
O que me trago em minha volta,
É o cor que se esconde
em noite de negrume cor café,
São os olhos de céu,
Que antes era olhar de menina,
Na lembrança,
Um olhar de criança...
E nos olhos adultos de mulher,
Esconderam-se...
Em nuvens acinzentadas de frio.


PS. UM POEMA APENAS.

 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 26/07/2014
Reeditado em 26/07/2014
Código do texto: T4898033
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